sexta-feira, 3 de julho de 2009

Como Suportar o Inevitável



“Eu poderia suportar todos os males que a vida me impusesse, menos uma coisa: a cegueira. Isso jamais eu poderia aguentar”. Booth Tarkington novelista e dramaturgo americano,

Qualquer um pode questionar: dos males da vida, qual serão aqueles que não suportaríamos?

Todos nós, temos limites e medos. E então, qual é a carga máxima que podemos suportar?

A experiência que o Sr Tarkington viveu foi especial neste sentido. Um dia, quando já passava dos seus sessenta anos, olhou o tapete que cobria o assoalho. As cores estavam opacas e confusas. As imagens embaralhadas impediam-lhe de distinguir o desenho. Procurou o oftalmologista e recebeu a trágica notícia: estava perdendo a visão. Um olho já estava quase inútil; o outro seguia o mesmo caminho. Ocorreu o que ele mais temeu a vida inteira: a cegueira .

Mas, para sua própria surpresa, sentia-se alegre, e com bom humor ele ria das manchas indistinguíveis que flutuavam perturbando-lhe a visão. Quando elas passavam e dizia para mancha maior:

Olá! Lá está o vovô de novo! Para onde será que vai nesta bela manhã?

Quando ficou completamente cego,ele disse: “Verifiquei que podia suportar a perda de meus olhos exatamente como o homem pode suportar qualquer outra coisa. Se perdesse todos os meus cinco sentidos, sei que poderia viver dentro da minha mente, pois é através do cérebro que vemos, e é nele que também vivemos, quer saibamos disso ou não.”

Na expectativa de recuperar a visão, submeteu-se, a várias cirurgias. E aceitava tudo com extrema dignidade.Recusou o quarto particular que lhe reservaram no hospital e foi para um ambiente coletivo, onde mantinha contato com outras pessoas que também passavam por dificuldades. Quando teve que se submeter às repetidas cirurgias, ele mostrou que é sempre possível suportar o inevitável

É preciso entender o inevitável como ter resignação diante de circunstâncias que a vida nos impõe e esta uma aceitação das leis naturais do Universo. O Criador é justo e bom. Suas Leis são perfeitas. Os fardos que carregamos são proporcionais à nossa capacidade de suportá-los.Os fardos sempre nos tornam mais fortes, experientes e nos amadurecem, quando suportados com resignação e coragem.

A partir de: “Como evitar preocupações e começar a viver, de Dale Carneggie”

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